Segundo uma entrevista da ABRE (Associação Brasileira de Embalagem) para o portal Plástico Virtual, o crescimento do setor de embalagens cresce de acordo com o desempenho do mercado de inovação. A atividade econômica do País, o poder de consumo do brasileiro e as tendências culturais também entram nesta equação, sendo responsável pelo crescimento e/ou desaceleração de uma indústria.
Devido a todos esses fatores, o setor de embalagens registrou um crescimento de 1,1% ao ano, entre 2014 e 2018, e a perspectiva da ABRAE é que ele cresça ainda mais no próximo ano, com uma previsão de alcance de 1,6% até 2024. Falando em números absolutos e olhando mais à frente, dados da Mordor Intelligence mostram que o mercado global de embalagens foi avaliado em US$ 1.002,48 bilhões em 2021 e espera-se que atinja US$ 1.275,06 bilhões até 2027, registrando um CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta) de 3,94% durante 2022-2027.
O mesmo relatório mostra que o mercado global de embalagens experimentou um crescimento consistente na última década devido a mudanças na escolha de substratos, expansão de novos mercados e mudanças culturais. As questões de sustentabilidade e meio ambiente passaram a ser levadas muito mais em consideração na hora de escolher ou produzir uma embalagem, principalmente nas regiões mais desenvolvidas e várias inovações voltadas para embalagens estão surgindo no mercado. Os dados mostram que os produtos com embalagem de papel, como sacos de papel, bolsas e caixas de papelão, são os materiais de embalagem sustentáveis que mais crescem.
Além disso, vários fornecedores estão adaptando e inovando com novas embalagens com papel como material principal, para assim reduzir o impacto ambiental causado pelas embalagens e também lançar várias iniciativas de reciclagem. Um bom exemplo, em fevereiro de 2021, foi a TetraPak que anunciou uma nova iniciativa em Jidá, na Arábia Saudita, onde coletou embalagens cartonadas usadas e as reciclou para apoiar práticas de consumo sustentáveis.
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